Com a correria do dia-a-dia, as pessoas estão cada vez mais interessadas em ter uma companhia dentro de casa, e isso faz com que os animais de estimação ganhem mais espaço dentro das residências.

De acordo com a Fundação Procon-SP, antes de adquirir um bichinho é necessário tomar alguns cuidados e, principalmente, considerar alguns pontos importantes, como:

  • Se todos os membros da família querem ter um animal de estimação;
  • É necessário considerar se o animal terá companhia de alguma pessoa ou de outro animal durante o dia;
  • O futuro tutor também deve avaliar os gastos com alimentação, saúde e higiene, atitude essencial para saber se o orçamento familiar comporta um animal de estimação;
  • Levar em consideração o espaço que o animal terá para correr e brincar. Se a residência for muito pequena, é importante avaliar bem antes de comprar ou adotar;
  • E o mais importante de tudo é saber se o futuro tutor está disposto a cuidar do animal por bastante tempo. Em média, um cão vive de oito a 15 anos, já um gato pode viver por até 20 anos.

Aquisição
Caso decida comprar o animal, o consumidor deve verificar se a loja está funcionando regularmente e se ela fornece os documentos que devem acompanhar o animal, como a carteira de vacinação, atestado médico veterinário e o pedigree, que garante a sua raça.

Ao adquirir bichos de estimação em feiras, praças e exposições, o Procon-SP aconselha que o consumidor peça a nota fiscal com identificação do nome e endereço do fornecedor, pois havendo problemas com o animal e a feira não estiver mais no mesmo local da compra, será possível encontrar o vendedor.

É importante salientar que, na compra fora da loja, o consumidor poder desistir da compra no prazo de sete dias sem que seja necessário haver algum motivo.

Se for adotar, o consumidor pode procurar o Centro de Zoonoses de sua cidade ou ONG’s especializadas que possam ajudá-lo a encontrar seu novo amigo.

Responsabilidades
Ao criar bichos de estimação, é importante saber que existem algumas responsabilidades. Entre elas estão: recolher as fezes nas ruas durante os passeios; conduzir o animal de forma adequada (coleira, guia e focinheira no caso de animais potencialmente agressivos ou até caixa de transporte quando o caso); manter os locais onde ficam higienizados, e lembrar que a vacinação contra raiva é obrigatória.

Em alguns municípios, como São Paulo, por exemplo, é obrigatório o RGA (Registro Geral Animal), que é a carteira de identidade do animal.

Porque ter um bichinho?
  • Existem vários estudos hoje que comprovam que os animais domésticos podem ajudar como apoio na prevenção de algumas doenças ou minimizar os efeitos das já instaladas.
  • Cães e gatos podem ser redutores de estresse e fazem companhia, o que influencia positivamente na saúde humana, melhorando a pressão sanguínea, diminuindo os riscos de doença cardiovascular. Fornecem apoio em períodos de transição da vida como casamento, mudança de casa, de carreira, de cidade, nascimento de uma criança.
  • Auxiliam pessoas com deficiências de motricidade, de audição e visão, aumentando a assertividade, a sensação de independência.
  • Os animais também servem de suporte para deficientes mentais, autistas, portadores de Alzheimer e idosos, melhorando a qualidade de vida, ajudando a reduzir o sentimento de isolamento, solidão e estresse, aumentando a motivação e facilitando atividades saudáveis como andar, brincar e se relacionar.
  • Na maioria dos casos, os benefícios psicológicos da posse de animais sobrepõem os riscos de transmissão de doenças. Simples precauções podem evitar o risco de transmissão de zoonoses, como bloqueio de contato fecal-oral (no caso de gestantes) e cuidados na limpeza de banheiros e maternidades. Outras precauções são: lavagem das mãos de forma cuidadosa depois do contato com animais, vermifugação dos animais de estimação com periodicidade e supervisão das interações entre animais e pessoas vulneráveis.
Fonte:Procon-SP
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