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O inverno brasileiro começa oficialmente no dia 20 de junho. O vento gelado, as chuvas e as bruscas mudanças no clima são alguns dos fatores que têm contribuído para o surgimento de doenças oportunistas, como gripes e resfriados.
E não são apenas os seres humanos que sofrem com o problema. Cães e gatos, apesar da pelagem que os protege, também precisam de cuidados especiais para que não adoeçam. Mas antes de sair fechando a casa para impedir que rajadas de ar frio entrem, é melhor ficar atento. Isso porque, os ambientes fechados e sem ventilação facilitam a transmissão de micro-organismos nocivos para os animais.
Manter os animais de companhia dentro de casa não é o suficiente para evitar doenças. “A prevenção é a melhor forma de combater qualquer tipo de problema, nesse sentido, a administração de vacinas específicas é fundamental para proteger os animais de doenças graves, tanto para os cães quanto para os gatos”.
Ainda que os problemas mais comuns que atingem os pets nessa época são a tosse dos canis, também conhecida como gripe canina, e a rinotraqueíte felina, popularmente chamada de gripe felina.
As doenças são transmitidas de animal para animal por meio de secreções nasais que aumentam com a chegada das baixas temperaturas.
Prevenção e outros cuidados
Os primeiros sintomas de gripe canina ou felina são os mesmos. Os animais apresentam espirros ocasionais,tosse, secreção nasal, prostração e febre. Eles podem também apresentar perda do apetite, ocasionando emagrecimento e desidratação. Nesses casos, é de extrema importância que o tratamento seja procurado imediatamente, pois o quadro pode evoluir para uma pneumonia.”
“Vale lembrar que, embora as vacinas V4 felina, V10 ou V8 e a Vacina Contra a Tosse dos Canis protejam cães e gatos quando filhotes contra a gripe canina e felina, é importante que os animais sejam revacinados anualmente contra essas doenças.”
Aumentar a oferta de alimentos também está entre as dicas para ajudar o animal a passar pelo inverno sem tanto sofrimento. A médica explica que se o pet não tiver tendência à obesidade ou ainda problemas decorrentes dela, o dono pode aumentar em 15 a 20% a oferta de alimento durante o frio.
Caminhadas e banhos
Outro ponto que deve ser observado são os passeios diários, no caso dos cães. A especialista orienta a troca nos horários das caminhadas, de forma que o cão só saia quando a temperatura estiver mais agradável, de preferência com sol, e o chão não estiver molhado em decorrência de chuvas.
Para finalizar, a veterinária orienta os donos quanto aos banhos dos animais, que devem ser mais curtos, com água morna, e de preferência, menos frequentes durante o inverno. Vale ficar de olho nas saídas após os banhos em pet shops, para que o animal não sofra de choque térmico devido ao secador quente, em contraposição ao ar frio.
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