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Nos gatos, os olhos são basicamente iguais aos de um ser humano.
Sua visão noturna não é melhor que a do homem, sendo uma inverdade o fato de eles serem capazes de enxergar no escuro. O que acontece é que têm a capacidade de captar melhor mínimas quantidades de luz ao seu redor. Semelhantes aos humanos, os gatos possuem em seu sistema ocular, bastões e cones, células receptoras na retina que captam a luz.
O que há de diferente é que ao passar a luz por essas células, reflete-se por até quinze camadas de células brilhantes, chamadas “tapetum lucidum”, uma espécie de espelho. A luz volta refletindo, tocando novamente os cones e bastões. Esse efeito é o que capacita o gato a discriminar visualmente com até 1/6 da luz necessária para o ser humano. O brilho desse “tapetum lucidum” provoca aquele efeito de luminosidade que percebemos nos olhos dos gatos no escuro, como se fossem faróis. Os campos visuais dos gatos, é maior que o nosso, adaptando-se a situações de caça e podendo julgar profundidade e distância com perfeição.
Os grandes felinos têm pupilas redondas, fechando-se por igual, como nos humanos. Já os pequenos felinos possuem pupilas que se retraem verticalmente, para dar mais proteção à sua ultra-sensível retina. Quanto as distinção de cores, podemos dizer que os gatos embora possuam mecanismos de percepção e distinção da maior parte das cores, seu cérebro não as interpreta. No entanto, no livro de Heather Busch e Burton Silver, “por que pintam os gatos?”, aparece alguns relatos que comentam o assunto de maneira um pouco diferenciada. Dizem: “Não se sabe se as cores têm algum significado para os gatos, mas é obvio que conseguem diferenciar os grupos de cores principais e que alguns gostam de manipulá-los”. O segundo sentido mais importante do gato é a audição. Eles possuem trinta músculos em suas orelhas para localizar sons (o humano tem apenas seis músculos).
Realizam esta captação de sons muito mais rápido que um cão. As orelhas dos gatos têm formato irregular e assimétrico que, combinados com os movimentos, produzem variações na qualidade de recepção dos sons, possibilitando a ele localizar sua fonte com precisão. Gatos têm habilidade de discriminar dois sons separados por um ângulo de cinco graus com 75% de precisão. Para freqüências altas, a audição do gato e também a do cão é muito capacitada do que a nossa.
O crânio dos gatos é notavelmente conhecidos pela sua estrutura muito bem desenvolvida que inclui um grande auditório “Bullae”, câmaras de eco. Isso contribui para sua sensibilidade auditiva para sons delicados como o andar de um rato ou de um passarinho sobre folhas.
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