Cão também envelhece
Cães, como nós, envelhecem. E estão sujeitos a doenças, dores e alterações comportamentais. Dar atenção às mudanças da idade permite suprir novas necessidades e, com isso, proporcionar a eles melhores condições de vida.

Semelhanças com os humanos
O processo de envelhecimento canino é bastante semelhante ao nosso. Vários inconvenientes e doenças são iguais. Os cães também podem sofrer de artrite, mal de Alzheimer e depressão. Problemas como esses e outros, decorrentes da idade, são diagnosticáveis desde o início pela observação das mudanças comportamentais e pela realização de checapes veterinários.

Envelhecimento conforme o porte
Cães pequenos envelhecem mais lentamente e vivem mais do que os grandes. Um Poodle pequeno, por exemplo, pode viver 18 anos. Já um Dogue Alemão vive apenas 9 anos, em média.

Alterações no metabolismo
Com o envelhecimento, normalmente, o organismo produz menos calor e gasta menos energia. O cão fica propenso a sentir mais frio e a engordar com mais facilidade, mesmo que continue comendo sempre a mesma quantidade de ração. Por sentir frio, passa mais tempo encolhido e treme freqüentemente.

Oferecer uma casinha protegida do vento, com o fundo coberto por material isolante impermeável, contribui para o bem-estar do cão idoso. Roupas também podem ajudar. É mais importante proteger os cães do frio quando estão inativos ou dormindo – raramente eles sentem frio durante a prática de atividades. Para controlar a tendência de engordar. Procure diminuir um pouco a quantidade de alimento oferecido ou substitua-o por ração diet.

Dores nas articulações
O desgaste e a inflamação das articulações também são comuns nos cães idosos. Na maioria dos cães, existe tratamento para amenizar o desconforto e estimular o crescimento da cartilagem desgastada. Animais com esses problemas preferem não andar muito porque as caminhadas lhes causam dor. Outro sintoma comum é a dificuldade que o cão tem para se levantar após fazer atividade física. De certa maneira, não praticar exercícios pesados ajuda a evitar que o problema piore. Mas alguns cães ficam tão excitados com bolinhas e outros estímulos que podem não respeitar as limitações corporais. É preciso conter a excitação evitando corridas e saltos, para o cão não se machucar facilmente. Fique atento se ele tiver tomado analgésico. Ao sentir-se aliviado da dor, poderá exagerar nos exercícios e piorar a situação.

Oferecer uma cama macia colabora para diminuir a pressão sobre as articulações, que é uma causa das dores provocadas por má circulação. Nesse caso, colocar um colchão na casinha do cão é uma boa alternativa. Para evitar as dores articulares, que se manifestam mais quando o cão se levanta, a tendência é ele passar mais tempo parado. Se antes do problema o cão se levantava e ia para outro lugar quando molestado por crianças, por exemplo, poderá passar a rosnar para afastar quem o incomoda. Por isso, convém oferecer aos cães que se encontram nessa situação locais resguardados de perturbações.

Mudanças nos sentidos
Visão, olfato e audição também podem ficar prejudicados com a idade. É comum o atropelamento de cães mais velhos, por não perceberem a aproximação do carro.
O cão de guarda idoso pode levar mais tempo para reconhecer pessoas amigas, inclusive os proprietários. Por isso, ajude-o a identificar você. Ao entrar na área onde ele fica, fale com ele e evite estar trajado de modo muito diferente do usual, como com chapéu e sobretudo se não for esse o seu costume.

Envelhecimento cerebral
O cérebro também sofre alterações com a idade e passa a ser cada vez menos flexível a novas rotinas e aprendizados. Mudar de casa, de ambiente ou de proprietário pode deixar o cão ansioso ou desorientado. Mesmo estando num lugar que conheça bem, o cão está sujeito a desorientar e a cair de uma sacada ou na piscina, por exemplo.

São males típicos do envelhecimento os distúrbios de caráter depressivo, compulsivo, bipolar (quando ocorre alternância entre depressão e mania), e o mal de Alzheimer, entre outros. Alguns sintomas decorrentes de tais males são o choro contínuo sem razão, distúrbios de sono, comportamentos repetitivos sem função alguma, como ficar lambendo a pata e ficar tentando por horas passar por espaços menores que o corpo. Para a maioria desses distúrbios, existem tratamentos feitos com remédios homeopáticos, alopáticos e fitoterápicos (de plantas). É interessante notar que a maioria dos remédios utilizados são os mesmos adotados para pessoas. Advertência: não dê medicamento sem aval do seu veterinário.

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Também conhecida como hipertensão, a pressão arterial elevada é um problema grave que não atinge apenas os seres humanos. Presente em cerca de 60% de animais portadores de insuficiência renal e em 70% dos diabéticos, a doença nem sempre apresenta sintomas. Isso acontece na maioria das vezes pela falta de equipamentos adequados para mensurar a pressão do cão ou gato.

E para medir adequadamente o animal, é preciso a ajuda de um aparelho específico, chamado Doppler. É um procedimento simples, que deve ser feito antes de qualquer manipulação do animal. Nos cães o aparelho é colocado na patinha dianteira e nos gatos a pressão sanguínea também pode ser medida pela cauda.

Nesses casos, a medição é importante, principalmente, para detectar a doença desde o começo. E para tanto, há uma série de cuidados que devem ser tomados, como visitar regularmente um veterinário, fazer uma dieta balanceada e no caso dos já hipertensos, utilizar medicamentos para livrar as artérias do sufoco e reduzir a força que o organismo faz para bombear o sangue.

Ainda que em casos um pouco mais avançados o aumento da pressão sanguínea pode se manifestar de formas mais sutis como o aumento do cansaço apresentado pelo animal e emagrecimento quanto por desmaios, convulsões, descolamento de retina e derrame cerebral. Por isso a mensuração da pressão precisa estar presente nos exames de rotina do animal.

Causada por problemas tais como o excesso de peso, dor, trauma, problemas cardíacos, renais ou endocrinológicos, a pressão arterial pode ser considerada elevada se estiver acima de 160 mmHg ou simplesmente 16, como é dito popularmente. Já o tratamento do problema depende do diagnóstico da origem, mas o controle periódico (mensal ou semanal, dependendo do caso) medicamentos e dieta estão entre os itens mais recomendados.

Por isso, esteja sempre em dia com o veterinário. O Pet agradece!

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Poucos sabem lidar com os comportamentos agressivos dos gatos. É comum as pessoas se assustarem quando o bichano rosna, morde ou arranha alguém da família e pensarem que estão diante de um desvio comportamental sério. Com medo, podem até abandonar o felino.
Foi por meio da agressividade, porém, que os gatos puderam se defender, guardar território, caçar as refeições e sobreviver durante séculos. Pesquisas mostram que cerca de 70% a 80% dos gatos domésticos de uma mesma residência se envolvem em conflitos agressivos e 25% deles atacam ou ameaçam periodicamente membros da família. Há várias possíveis causas para essas ocorrências e diversas maneiras de lidar com elas, como veremos a seguir.

Defesa
Ao sentir medo, dor ou frustração, o gato procura escapar ou se defender. Se ele estiver fugindo de um cão, por exemplo, vai querer ter pelo menos uma rota de fuga desimpedida. Se alguém o fizer se sentir acuado ou segurá-lo nesse momento, provavelmente será atacado, mesmo que seja uma pessoa da qual o gato normalmente não tem medo. Para evitar a agressão, é preciso conquistar a confiança do gato antes de se aproximar dele. Deixe claro que não há intenção de machucá-lo e, sempre que possível, não obstrua as rotas de fuga.

Proteção dos filhotes
Se uma gata estiver com ninhada e pressentir risco para os filhotes , vai querer defendê-los. Dependendo de como acontece a aproximação de outro gato, animal ou pessoa, a gata poderá ficar alarmada e agressiva. Para você não ser atacado, aproxime-se calmamente dela. Vá sem movimentos bruscos e evite olhar fixamente para os filhotes. Leve algo de que ela gosta, como um petisco ou brinquedo. Pare a uma distância segura e deixe que ela se aproxime de você.

Defesa territorial
Para sobreviver, os gatos sempre dependeram de seus territórios. Por isso, instintivamente, podem querer afastar qualquer invasor. Para aumentar a receptividade do gato a uma pessoa ou a um animal desconhecido, torne a aproximação vantajosa para ele. Por exemplo, ao apresentar um desconhecido, ofereça uma guloseima. Nunca force um contato com estranhos nem reprima o gato se, por exemplo, ele rosnar ou arrepiar os pelos diante de um cão.
Mas se você surpreender o gato tentando atacar um “invasor”, faça a repreensão. Caso contrário, ele poderá querer controlar o território cada vez mais. Uma técnica para interromper essas tentativas é usar um spray de água, dirigindo-o para o focinho do gato.

Brincadeira
As brincadeiras que os gatos fazem para treinar a defesa, a caça e a disputa de objetos ou de espaços podem resultar em mordidas e arranhões. Procure evitar que o gato brinque de caçar com a sua mão, com o seu pé ou com outra parte do seu corpo. Mesmo quando essas brincadeiras começam de maneira delicada, se continuarem podem ganhar intensidade.
Ao brincar com o gato, procure direcionar as atitudes agressivas dele para algum brinquedo. Por exemplo, faça serpentear uma corda ou rolar uma bolinha, simulando uma presa.

Competição
Vários gatos em um mesmo ambiente podem querer disputar comida, um abrigo, um arranhador, uma caixa sanitária e até uma fêmea, se forem machos. Para evitar essas situações, posicione os pratinhos de comida, as caixas sanitárias, os brinquedos e os locais para repouso de modo que seja impossível o controle visual de tudo ao mesmo tempo.

Atitude predatória
É possível ensinar o gato a não atacar determinado pássaro ou aquário. Mas o modo mais fácil de evitar que o instinto de capturar presas seja posto em prática é criar obstáculos que impeçam o acesso do felino ao animal que pretendemos proteger.

Controle da situação
Se o gato perceber que consegue o que quer mordendo e arranhando, poderá aprender a usar esses recursos para controlar situações. Por isso, se o gato estiver no seu colo, evite soltá-lo imediatamente após levar uma mordida, por exemplo. Espere alguns segundos antes de deixá-lo sair, para a soltura não ser associada à mordida.

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Apesar de parecer divertido para o dono dar banho em seu pet e, por vezes, divertido até mesmo para o animal, há uma série de cuidados antes de submeter o bichinho a uma boa chuveirada. O tamanho do pelo, a frequência com que ele sai de casa, o lugar que o animal vive (casa ou apartamento) e até o ciclo menstrual das cadelas devem ser levados em conta.

Tudo isso para evitar que o animal desenvolva problemas mais graves como alergias, otites, resfriados, coceiras, mofo no pelo, entre outros.

Aparentemente simples, dar banho em um cão nem sempre é a atividade preferida para os donos de primeira viagem. Sem contar nos totós que fogem da água e sabão só de ouvirem falar em chuveiro. Pensando justamente nisso, o site americano Petplace listou uma série de dicas úteis para animais de todas as idades e tamanhos. Um dos pontos observados pelos especialistas é quanto ao tamanho do pelo. Recomenda-se maior atenção com raças de pelo muito fino e cumprido, como o Yorkshire. Nesses casos, utilizar óleo mineral para retirar a sujeira presa é uma boa alternativa para não estressar o animal.

Em estações mais quentes como o verão e primavera, também é importante lembrar que os banhos devem ser mais frequentes, para refrescar o calor, porém, a temperatura da água deve permanecer morna, nunca totalmente fria. Já em filhotes, o ideal é lavá-los depois de quatro semanas de vida, e evitar correntes de vento ou deixá-los expostos durante o banho. Isso porque seu sistema imunológico ainda é frágil, facilitando a permanência de algum vírus oportunista, por exemplo.

Deixar sempre à mão uma toalha grossa e macia, além de todos os utensílios para a higiene do pet, também é importante, para evitar que ele fique molhado por muito tempo, sem necessidade. Além da toalha, uma boa dica é utilizar um secador de cabelos em potência baixa, cuidando para não colocar o vento direto no focinho do bicho. Assim, é garantido que o pelo não fique úmido, podendo causar mofo e cheiro ruim

Na hora de desembaraçar os pelos, procure penteá-los no sentido do crescimento, sempre com cuidado, para não quebrá-los. Outro ponto importante é completar a higienização cortando as unhas e limpando as orelhas e os olhos do animal. Isso porque água no ouvido pode gerar incomodo e infecções, e resíduos do xampu e sabonete podem agredir a pele sensível dos pets. Por isso, é extremamente importante a utilização de produtos de qualidade e específicos para bichos.

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