Foto ilustrativa. Fonte: Google

É irresistível não colocar pelo menos uma guirlanda na porta de casa quando chega esta época do ano. Por todos os lados há pinheiros, Papai Noel, pisca-pisca, entre outros objetos típicos da decoração natalina. Muitas famílias também costumam montar a árvore de Natal, e espalhar objetos temáticos para dar o clima da festa na casa toda. Mas, cuidado: quem tem cachorro, gato, ou outro pet em casa precisa ficar atento. Curiosos, os bichinhos podem mastigar, puxar, arrancar e subir nas decorações que foram distribuídas pelo lar. Veja algumas dicas para evitar possíveis acidentes:

   Comente |

Foto ilustrativa: Fonte: Google

Há várias dicas para aumentar o interesse pelas refeições quando o cão reluta em comer

A maioria dos cães adora comer – parece estar sempre com fome. O estado de apetite permanente é considerado uma característica normal da espécie canina. Durante a sua evolução, nem sempre havia alimentos disponíveis. Era preciso comer cada vez que aparecia uma chance, e o cão devia estar sempre disposto a se alimentar.

Mas não é incomum ver proprietários implorar para que seus cães comam. Misturam caldos e petiscos à ração, variam nas marcas tentando encontrar algo que aguce mais o apetite e dão até comida com a mão. Curiosidade: certa vez vi um funcionário de hotel para cães dizer a dois Dogues Alemães palavras como “macarroni” e “mussarela”, com sotaque peculiar italiano. Ele me explicou que, para comerem, precisava conversar com os Dogues, conforme instruções que recebera por carta dos donos dos cães, um casal de italianos. Como os Dogues não estavam comendo, o funcionário decidiu falar com os cães na língua dos proprietários deles. Morri de dar risada!

Quando a falta de apetite não é causada por problema fisiológico nem doença, pode-se estimular os cães a comer com o uso de diversas técnicas comportamentais.

  • Efeito “outros cães”

Quem tem mais de um cão em casa e quer estimular o apetite deles pode colocar os pratos com alimento próximos um do outro. Como animal competitivo que o cão é, quando percebe outros cães interessados na comida dele, passa a ingeri-la para evitar que a roubem. Esse comportamento é instintivo, herdado dos ancestrais que, se não comessem ou comessem devagar, ficariam em desvantagem.

  • Abrir o apetite

Um pequeno mal-estar, causado talvez por uma leve gastrite, pode deixar o cão indisposto para começar a comer. Ele olha para a refeição sem ânimo ou até com sinais de não estar passando bem (virar a cabeça, contrair o abdômen). O truque é você dar a ele alguns grãozinhos de ração ou um petisco, longe do prato de comida, para ver se ele melhora e se interessa pelo prato de ração. Quando o cão é adestrado, há, ainda, a possibilidade de praticar alguns comandos com ele e recompensá-lo com um pouquinho de ração ou com petisco em cada acerto, para abrir o apetite.

  • Menor quantidade

Antigamente era comum alimentar os cães adultos apenas uma vez por dia. Hoje se sabe que o ideal é eles comerem pelo menos duas vezes por dia, para evitar alguns problemas de saúde como gastrite e complicações, como torção gástrica.

Há cães que sentem mais apetite numa determinada hora do dia ou que se alimentam compulsivamente em determinadas situações de estresse. Esses, com freqüência, recusam alimento durante o resto do dia. Tanto que uma parte dos cães com ração à disposição o tempo todo alimenta-se só uma vez por dia.

Quando o cão não come uma das refeições, os donos ficam aflitos e sempre compensam colocando mais ração na refeição de maior interesse dele. O problema é que o excesso de alimento numa refeição reduz o apetite na próxima. Por isso, recomenda-se fazer o oposto nesse caso: diminuir um pouco a quantidade de comida oferecida a cada vez, para o cão comer sempre com apetite.

Há cães que só se alimentam quando os proprietários chegam em casa. Nesse caso, diminui-se a quantidade de comida oferecida na refeição em que estão mais estimulados, para também comerem bem na outra.

  • Reforçar o ato de comer

Muitas pessoas não sabem, mas treinam seus cães para recusar alimento. Esse comportamento é reforçado quando o cão percebe que, se não comer, o dono fica e conversa mais com ele, e até lhe dá comida na boca. Se for um cão carente, o comportamento será ainda mais influenciado. O grande problema, nessa situação, é que, na ausência do dono, o cão fica sem se alimentar e pode até passar fome. E, se sofrer de ansiedade de separação, as conseqüências tenderão a ser mais evidentes. O melhor é tentar corrigir o hábito pouco a pouco, sem jamais deixar faltar comida ao cão por muito tempo. Para tanto, há um conjunto de iniciativas que podem ser adotadas: oferecer ração mais saborosa, diminuir um pouco a quantidade servida para aumentar o apetite e evitar falar com o cão se ele não estiver comendo a refeição servida. Ou, então, ignorá-lo se ele não der atenção à refeição e elogiá-lo enquanto se alimenta.

   Comente |

Foto ilustrativa: Fonte: Google

Muitos cães andam de carro. Seja para ir a um parque ou a uma consulta veterinária, seja para acompanhar seus donos numa viagem. Neste artigo, procuro desvendar alguns mitos relacionados com os cães que “passeiam” de carro e dar dicas valiosas para os proprietários deles.

  • Seu cão é apaixonado por carro?

Para quem não conhece bem os cães, essa pergunta pode parecer um tanto esquisita. Mas o fato é que a grande maioria dos cães ama estar dentro de um carro! Não estranhe, portanto, se o seu cão tiver essa paixão ou se ele vier a desenvolvê-la. Existem vários motivos que podem levar um cão a adorar os passeios de automóvel.

  • Toca do grupo

Cães são animais sociais, que se sentem bem em grupo e que gostam de se abrigar em tocas. O carro, para os cães, é uma toca do grupo e estar dentro dela é uma garantia de fazer parte integrante desse grupo.

  • Toca que passeia

Além de o carro fazer o cão se sentir seguro e de proporcionar a ele a companhia do grupo do qual faz parte, ainda o leva para passear. Essa é uma combinação maravilhosa para os cães que querem estar perto das pessoas e, ao mesmo tempo, desejam se sentir protegidos em uma toca e dar uma voltinha. Se não bastasse, a toca ambulante pode levá-los para lugares legais como um parque, um sítio ou uma fazenda!

  • Nem todos gostam

Há uma pequena parcela de cães que não gosta de passear de carro. Isso acontece quando o automóvel é associado a coisas ruins, principalmente a medo e a enjôo.

Alguns cães com medo de carro o vêem como uma toca que passeia ao lado de outros carros e caminhões. Um cenário que pode ser assustador! Para piorar, a toca ainda pode levar o cão até uma consulta veterinária, que para ele não é nada prazerosa (e alguns cães só são postos no carro para serem levados para esse tipo de destino).

Quanto a sentir enjôo – sensação extremamente desagradável produzida em alguns cães pelo balanço e movimento do carro -, é fácil entender que uma associação negativa tende a aparecer com o tempo. Quando isso acontece, o cão pode começar a sentir enjôo somente por entrar no automóvel, antes mesmo de o motor ser ligado.

  • Aumento da agressividade

Muitos cães, até mesmo alguns bastante dóceis, em determinados momentos manifestam agressividade quando estão dentro do carro. Isso ocorre porque os cães tendem a ficar mais agressivos se houver algo muito valioso para defenderem e, se ao mesmo tempo, se sentirem seguros. É provável que existam poucas coisas que sejam mais importantes para um cão proteger do que a “toca móvel” dele. E estar nela, juntamente com o grupo, protegido por janelas resulta numa enorme sensação de segurança.

Normalmente, a agressividade se manifesta quando alguma pessoa se aproxima do carro. Mas também pode ocorrer se alguém tenta tirar o cão desse espaço tão precioso para ele. Nesses momentos, o próprio dono corre risco de ser mordido.

  • Assento nobre

Em geral, quando o cão é deixado sozinho no carro por algum tempo, às vezes por menos de 5 minutos, elege o banco do motorista como o lugar predileto para se sentar ou deitar. Isso acontece porque o local é percebido como o mais disputado do carro, aquele que nunca fica vago. Entre os assentos do veículo, é também o que mais tem cheiro das pessoas preferidas pelo cão, odor que o ajuda a relaxar enquanto fica sozinho.

  • Perigos

Tudo na vida tem um lado positivo e outro negativo. O mesmo se aplica à combinação de cães com automóveis. Levar o seu cão para passear de carro é ótimo, mas é importante ter consciência dos riscos envolvidos e fazer de tudo para evitar que ocorram acidentes. Afinal, estão em jogo a vida do cão, do dono e de outras pessoas. Alguns acidentes mais comuns relacionados com a presença canina em automóvel são: cão com insolação por ter sido deixado em carro fechado sob sol forte; cão que pulou pela janela; cão que atacou transeunte; e, ainda, motorista que bateu o carro porque o cão atrapalhou.

É sobre como prevenir e evitar acidentes que irei escrever a minha próxima coluna. Darei também dicas de como fazer o cão gostar de carro, quando não gosta, e de como ensiná-lo a nunca sair do carro sem permissão nem saltar pela janela.

   Comente |

Cão filhote. Fonte: Google

Se você tem um pé atrás quando o assunto é castração, não hesite mais. A medida é amplamente defendida pelos especialistas que querem o bem do seu animal – e por ótimos motivos. “Nas fêmeas o procedimento reduz consideravelmente o risco de tumores de mama e infecções no útero, que são muito comuns, enquanto no macho afasta problemas na próstata”.

Você só deve prestar atenção no período mais indicado para a esterilização. O ideal seria que tanto cães quanto gatos de ambos os sexos se submetessem a ela antes do primeiro cio, que ocorre entre o quarto e o sexto mês de vida, quando os hormônios entram em ebulição. Depois disso, sobretudo no caso de cadelas e gatas, a cirurgia já não funciona tão bem para evitar as doenças.

Você receia a operação? Fique tranquila. A castração não é nenhum bicho de sete cabeças, embora represente um pequeno risco, como qualquer cirurgia. “Ela é feita com anestesia geral e dura cerca de uma hora e meia”. “Por meio de uma pequena incisão removemos os testículos ou os ovários e o útero”. O bicho não precisa ficar internado e a recuperação é rápida. O único cuidado pós-cirúrgico é usar uma proteção local contra uma eventual agressão bem ali. Depois de sete dias os pontos já podem ser retirados.

O pré-operatório também é simples – consiste em exames clínicos e laboratoriais, como hemograma, além de testes de função renal e hepática. Se achar necessário o veterinário pedirá ainda uma avaliação cardíaca. Tudo para aumentar ainda mais a segurança do procedimento.

Além das vantagens para a saúde, a esterilização muda – para melhor – o comportamento do bicho. Para começar, fica menos saidinho, o que poupa o dono do constrangimento de vê-lo se esfregando no pé do sofá ou na perna da visita. De quebra, a agressividade diminui e, no caso dos machos, ele deixa de urinar em todos os cantos da casa para delimitar seu território.

Ainda restam algumas dúvidas? Confira os mitos e verdades sobre a castração :

O animal sempre engorda?

Bem, na verdade ele tende a ficar um pouco mais sedentário, mas uma alimentação light e estímulos para prática de exercício físico previnem os quilos a mais.

A castração causa incontinência urinária?

Isso é muito raro. Só costuma ocorrer quando a castração é realizada antes dos 4 meses de idade.

O bicho fica frustrado?

Castrado ele não sente a menor necessidade de se acasalar. E aí mesmo é que não se frustra só porque o dono deixou de lhe arrumar um parceiro sexual.

A pele do bichinho pode apresentar problemas?

Vamos ser francos: alguns estudos sugerem a relação entre castração e problemas de pele, mas isso ainda não está bem claro.

Adeus, gravidez psicológica?

Sim, a cirurgia evita que a cadela ou a gata produzam leite e se comportem como se estivessem esperando filhotes.

Fonte: MdeMulher

   Comente |

Pensar em inserir agentes patológicos no corpo de seu animal de estimação pode parecer uma ideia estranha, mas é justamente isso o que acontece na vacinação. Na verdade, assim como na imunização humana, as bactérias e os vírus contidos nas doses são enfraquecidos e servem apenas para estimular a produção de anticorpos pelo organismo do bicho. “Esses agentes criam uma memória imunológica. Desta forma, se o animal entrar em contato com o elemento causador da doença, ela ocorrerá de forma mais branda”.

Antes de aplicar as vacinas, é importante que um médico veterinário analise a condição de saúde do pet. “O animal pode estar com uma doença incubada”. Nesse caso, os vírus, mesmo enfraquecidos, podem agravar o quadro e é preciso realizar um tratamento prévio. “Os animais a serem imunizados devem estar com o estado de saúde perfeito. Por ser um produto biológico, a vacina pode fazer com que o bicho sofra uma reversão, que causa alguns sintomas da doença. Isso acontece, por exemplo, com as vacinas contra a gripe usadas em humanos”, compara o profissional.

Cronograma para seguir à risca

Ao adotar um bichinho de estimação, fique atento ao calendário de vacinação, indicado pelo veterinário já nas primeiras consultas. “Cães e gatos devem ser vacinados quando filhotes, antes de começar a frequentar as ruas. Assim, evita-se a contração de patologias que podem até ocasionar a morte”.

No caso dos cães, a primeira vacina pode ser tomada quando o animal tiver 45 dias. A V8 ou V10 costuma ser repetida outras duas vezes, com intervalos determinados pelo veterinário. O pet também precisa ser imunizado contra a raiva uma vez por ano. Outras vacinas importantes protegem da giárdia, da traqueobronquite ou tosse dos canis.

Os gatos também devem tomar a primeira vacina aos 45 dias: a tríplice ou quádrupla felina. Com intervalos de três a quatro semanas, elas protegem de doenças como rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia felina e Chlamydia psittaci. A vacina pode ser reforçada anualmente, em dose única, assim como a imunização contra a raiva.

Fique atento aos prazos para manter os bichinhos sempre saudáveis. “Quanto maior for o período de atraso, menor será a capacidade de proteção contra as doenças. Se isso ocorrer, o dono deve evitar levar o animal aos locais de risco de contaminação, como praças, parques, pet shops, etc.”.

Cuidados para escolher a clínica

Atenção: para proteger seu animal também é preciso analisar o estabelecimento e o profissional que aplicará as doses. Em 2010, muitos cães e gatos ficaram doentes e alguns chegaram até a morrer depois de tomar a vacina gratuita contra a raiva, em vários estados brasileiros. Para evitar casos como estes, todo cuidado é pouco.

“A escolha do local está ligada à presença de um médico veterinário, às condições de higiene, à forma de armazenamento do material e à credibilidade do laboratório fabricante”. De acordo com o profissional, é fundamental que o dono pesquise o histórico da clínica e verifique como as vacinas são acondicionadas. “São produtos biológicos, que precisam permanecer em uma temperatura adequada. Para isso, são necessários refrigeradores específicos”. A presença de um profissional, inscrito no CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) é importante. É ele quem vai analisar o estado de saúde do animal e verificar se ele está apto a receber a imunização. “Além de estar atento ao lote e ao prazo de validade das vacinas antes da aplicação, o médico deve fornecer as orientações sobre as doenças que serão evitadas e possíveis reações”.

E então? Preparado para proteger o seu pet?

   Comente |