Foto Ilustrativa. Fonte: Google

Otite é o nome que usamos para designar os processos inflamatórios do ouvido. O ouvido normal de um cão não apresenta odor, e a quantidade de cerúmen (cera) é bem pouca. Os sinais de alteração são: coçar ou esfregar a orelha no chão, balançar a cabeça ou pendê-la para um dos lados. O animal pode chorar ou ameaçar morder se tentamos acariciá-lo próximo da orelha. O cheiro nos ouvidos é ruim e há excesso de cera.

As otites mais profundas, denominadas internas, podem afetar o equilíbrio e o sinal mais evidente é o andar com a cabeça “pendendo” para o lado do ouvido afetado.

As causas da otite podem ser várias :

- infecciosa: causada por bactérias e, geralmente, acompanhada de pus. Às vezes, é difícil de ser tratada e necessita de exames complementares, como coleta da secreção para análise e determinação do antibiótico que deve ser usado (cultura e antibiograma). Esses tipos de otite, quando “mal curadas”, ocasionam um quadro crônico e cada vez mais difícil de ser resolvido.

Foto ilustrativa. Fonte: Google

- parasitária: causada por ácaros (sarna). É muito comum encontrarmos excesso de cera de cor marrom muito escura, O cão coça bastante as orelhas. O ácaro que acomete o conduto auditivo não é o mesmo que causa a sarna de pele. Ele é transmitido entre cães e gatos, mas não para o homem. A recidiva desse tipo de otite é comum se o animal freqüenta ambientes contaminados.

- fungos: é similar à otite bacteriana, mas o tipo de agente é outro. Apenas o exame da secreção do ouvido poderá diferenciar o microrganismo causador.

- seborréica: por excesso de produção de cera. Alguns cães produzem muito cerúmen e o mesmo não é eliminado. O acúmulo do material vai causar fermentação, o que leva ao mau cheiro e posterior inflamação dos ouvidos.

- umidade: alguns cães têm o hábito de nadar, e a entrada de água nos ouvidos certamente causará inflamação. A penetração de água no conduto auditivo durante o banho é uma freqüente causa de otite. Chumaços de algodão devem ser colocados, para que os ouvidos fiquem protegidos.

- predisposição racial: raças que tem orelhas longas e peludas têm maior probabilidade de terem otite. Orelhas caídas abafam os ouvidos e não permitem a circulação do ar (aeração), condição que favorece a multiplicação de bactérias. O excesso de pêlos que algumas raças apresentam dentro dos ouvidos é outro fator predisponente. Os pêlos formam um tampão que impede a entrada de ar e a saída da cera. A remoção do excesso de pêlos de dentro dos ouvidos deve ser feita pelo veterinário, com a freqüência que ele achar necessária.

Foto ilustrativa. Fonte: Google

O tratamento da otite irá depender muito da causa. Evitar fatores como umidade, excesso de pêlos e o gotejamento desnecessário de medicamentos no conduto, irão diminuir a incidência de otites. Uma das freqüentes causas de falha no tratamento é o procedimento incorreto na hora de pingar o medicamento no ouvido do cão. Os remédios devem ser aplicados com a cabeça do cão deitada e segura firmemente por alguns instantes após a instilação das gotas. A maioria dos cães chacoalha a cabeça logo após a aplicação, o que elimina grande parte do medicamento, não permitindo que ele atinja toda a extensão do conduto.

A limpeza dos ouvidos pode ser semanal ou junto com os banhos. Não

use cotonetes ou instile medicamentos, pois pode haver irritação e inflamação com esses procedimentos. Um chumaço de algodão, embebido em uma pequena quantidade de álcool, é o suficiente para a limpeza externa dos ouvidos. Limpar os ouvidos semanalmente é a maneira eficaz de controlar e detectar as otites.

   Comente |

O verão é uma das estações do ano mais esperadas. Se por um lado é sinônimo de férias, viagens, passeios ao ar livre, por outro é uma estação que exige cuidados redobrados com a saúde dos cães e gatos.

   Comente |

Você pode precisar dar remédio para dor após um acidente grave ou um vermífugo mensal, aprender a dar medicação via oral para o seu cachorro é um truque útil. Use as dicas a seguir para dar tanto remédios líquidos como comprimidos para o seu cachorro.

   Comente |

Ainda são poucos os fabricantes que se preocupam em adequar seus produtos às características dos cães, como tamanho, pelagem e musculatura, e que levam em conta ainda as propensões de cada raça a doenças. Mas alguns já aderiram à tendência dos cardápios diferenciados de acordo com as raças. Investigamos a fórmula de produtos próprios para 11 delas.

   Comente |

Gato comendo planta. Fonte: Google

Pessoas que moram em casas com quintal ou jardim, muito provavelmente dispõem de diversas espécies de plantas para ornamentar a residência. Até quem mora em apartamento não dispensa uma bela orquídea ou samambaia. É bom saber, no entanto, que existem algumas ervas que podem ser tóxicas ou até mesmo venenosas para os adorados bichinhos de estimação. Mas, calma, antes de sair recolhendo todas as plantinhas da casa, confira a seguir a lista de alguns exemplares que podem ser criados sem medo, e outros, que precisam de cautela.

   Comente |