Para testar a hipótese de que os cães funcionam como facilitadores sociais, foram feitos quatro experimentos, todos eles com e sem cão. No primeiro, um homem pediu dinheiro na rua. No segundo, uma mulher fez a mesma coisa. No terceiro, um homem deixou cair propositadamente moedas no chão para ver se as pessoas o ajudavam a recolhê-las. No quarto, um teste idêntico foi feito por uma mulher. Por último, um homem pediu o telefone de mulheres jovens na rua. Em todos os experimentos, constatou-se que os cães ajudaram as pessoas a atingirem seus objetivos.

Assim como o resultado desse estudo não me surpreendeu, acredito que também não surpreenda ninguém que passeie pelo menos de vez em quando com seu cão. Apesar de a descoberta ser relativamente óbvia, é bastante interessante e pode nos ajudar a obter um melhor aproveitamento de mais essa função dos cães em nossa sociedade. Neste artigo dou alguns exemplos práticos de como fazer isso.

  • Conheça pessoas ao passear

Leve o seu cachorro para passear e as pessoas se sentirão mais à vontade para se aproximar de você e iniciar uma conversa. Para facilitar ainda mais a aproximação, demonstre que você está curtindo o passeio e o cão.

  • Participe de encontros de cães

Aproveite as oportunidades para sociabilizar o seu cão. Afinal, ele também é um ser sociável! Muitas pessoas levam os cães para brincar em determinados locais e horários. Normalmente, esses encontros ocorrem no final da tarde ou durante sábados, em praças e parques. Turmas muito bacanas se formam, tanto no grupo de humanos quanto no grupo dos cães!

  • Consiga sorrisos no trânsito

É impressionante como até o trânsito infernal das grandes cidades não é capaz de impedir que pessoas olhem para o seu cão e sorriam para você. Consigo esses sorrisos sempre que levo minhas cadelas para passear de carro comigo.

  • Conquiste um parceiro

Está comprovado cientificamente que é mais fácil conseguir telefones de paqueras quando estamos acompanhados por um cão. Infelizmente, o experimento só testou homens pedindo telefone de mulheres. Mas, acredito que mulheres passeando com seus cães terão ainda mais facilidade para conseguir telefones de homens e também deverão ser mais paqueradas. Provavelmente, sendo homem ou sendo mulher, você irá atrair pessoas que gostam de animais, o que é ótimo, levando-se em conta que você tem um cão.

  • Facilite a inclusão social

Os cães podem ajudar, e muito, gente com dificuldade para interagir ou que se sinta excluída. Essa dificuldade é bastante comum em pessoas muito tímidas, com baixa autoestima ou portadoras de deficiência física ou mental. A companhia de um cão, além de aliviar a tensão e a ansiedade da própria pessoa, também facilita a aproximação das outras pessoas.

Quem está hospitalizado, os velhinhos em asilos e as crianças em creches também podem ser beneficiados. Visitas com cães a esses locais são cada vez mais organizadas por grupos de voluntários. Por estarem com seus cães, os visitantes acabam também interagindo melhor com os visitados.

  • Mostre afeto

Nós somos observados e julgados constantemente por pessoas ao nosso redor. Quem demonstra ser cuidadoso com outro ser e dá carinho automaticamente é considerado melhor. Sinta-se, portanto, orgulhoso de demonstrar afeto ao seu cão em qualquer lugar onde vocês estiverem!

  • Alivie a tensão de quem conversa com você

Também foi comprovado que, quando um ser humano estressado faz carinho no cão, o nível do estresse diminui. Por isso, se você quiser deixar uma pessoa relaxada ao tentar iniciar uma conversa com ela, permita que faça carinho no seu cão enquanto falam. Dizer “pode fazer carinho, ele é manso” facilita a aproximação. Reduz o estresse por permitir que a outra pessoa “invada” o seu espaço pessoal para fazer carinho. Para deixar a pessoa bem à vontade, dê dicas de onde o cão mais gosta de ser afagado.

Fonte

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É fato que também pode existir ligação afetiva no mundo dos animais. Prova disso são os casos em que cães e gatos convivem juntos e, quando perdem um companheiro, dão sinais de tristeza, ficando muitas vezes depressivos. No caso da relação entre machos e fêmeas, que deve acontecer quando há interesse de procriação, é importante ter alguns cuidados para manter a saúde dos cães e gatos.

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Situação comum: você está acariciando um de seus cachorros e quando outro cão da casa chega você pensa assim:

Agora é a vez dele, um pouquinho para cada um! Nada mais justo, não? As coisas não funcionam bem assim

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Em muitos lares, o cão é considerado como membro da família. Muitas vezes, é o “bebê” da casa, participando de todas as atividades e acessando todos os ambientes. Por isso, quando a proprietária engravida, alguns treinos são necessários para acostumar o cachorro à nova realidade e às mudanças que vão ocorrer na rotina da família:

• Os locais da casa em que o cão poderá ter acesso devem ser estudados. Limitar repentinamente o ambiente e a convivência com pessoas pode estressar o animal e ele pode desenvolver problemas comportamentais relacionados a ansiedade;

• É preciso adaptar o cachorro, aos poucos, aos limites. Por exemplo: caso a opção seja por não deixá-lo ter acesso ao quarto do bebê, comece a acostumá-lo com isso já na fase da gestação, para que ele se adapte sem traumas;

• Acostume o cão a pequenas frustrações. Não faça todas as vontades do pet, o tempo todo. Ele perceberá que, de vez em quando, mesmo com a presença de pessoas no ambiente, ele não terá toda a atenção. Quando a criança chegar, ele já estará condicionado;

• Cães muito ativos ou barulhentos requerem auxílio profissional de um adestrador, para que sejam ensinados a latir menos e transferir sua ansiedade para brinquedos que possam ser destruídos, passeios, ou outras atividades;

• Com o avanço da gravidez, alguns movimentos ficam difíceis. Dessa forma, a limpeza do ambiente, os passeios e brincadeiras mais ativas ficam comprometidos. O ideal é ensinar e delegar para outro membro da família essas atividades, mas de maneira gradativa;

• O cheiro e presença do bebê devem ser associados a coisas positivas para o cão. Passe um paninho na criança, e deixe embaixo da vasilha de comida ou na caminha do cão, para que ele sinta o cheiro do bebê enquanto faz coisas prazerosas;

• Toda vez que o bebê estiver no ambiente, o cão deve ser recompensado, principalmente se apresentar um comportamento tranquilo.

Seguindo estas dicas, o pet estará propenso a encarar bem todas as mudanças que ocorrem durante a gestação da proprietária, e terá uma convivência mais harmoniosa com o mais novo membro da família.

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Nos gatos, os olhos são basicamente iguais aos de um ser humano.

Sua visão noturna não é melhor que a do homem, sendo uma inverdade o fato de eles serem capazes de enxergar no escuro. O que acontece é que têm a capacidade de captar melhor mínimas quantidades de luz ao seu redor. Semelhantes aos humanos, os gatos possuem em seu sistema ocular, bastões e cones, células receptoras na retina que captam a luz.

O que há de diferente é que ao passar a luz por essas células, reflete-se por até quinze camadas de células brilhantes, chamadas “tapetum lucidum”, uma espécie de espelho. A luz volta refletindo, tocando novamente os cones e bastões. Esse efeito é o que capacita o gato a discriminar visualmente com até 1/6 da luz necessária para o ser humano. O brilho desse “tapetum lucidum” provoca aquele efeito de luminosidade que percebemos nos olhos dos gatos no escuro, como se fossem faróis. Os campos visuais dos gatos, é maior que o nosso, adaptando-se a situações de caça e podendo julgar profundidade e distância com perfeição.

Os grandes felinos têm pupilas redondas, fechando-se por igual, como nos humanos. Já os pequenos felinos possuem pupilas que se retraem verticalmente, para dar mais proteção à sua ultra-sensível retina. Quanto as distinção de cores, podemos dizer que os gatos embora possuam mecanismos de percepção e distinção da maior parte das cores, seu cérebro não as interpreta. No entanto, no livro de Heather Busch e Burton Silver, “por que pintam os gatos?”, aparece alguns relatos que comentam o assunto de maneira um pouco diferenciada. Dizem: “Não se sabe se as cores têm algum significado para os gatos, mas é obvio que conseguem diferenciar os grupos de cores principais e que alguns gostam de manipulá-los”. O segundo sentido mais importante do gato é a audição. Eles possuem trinta músculos em suas orelhas para localizar sons (o humano tem apenas seis músculos).

Realizam esta captação de sons muito mais rápido que um cão. As orelhas dos gatos têm formato irregular e assimétrico que, combinados com os movimentos, produzem variações na qualidade de recepção dos sons, possibilitando a ele localizar sua fonte com precisão. Gatos têm habilidade de discriminar dois sons separados por um ângulo de cinco graus com 75% de precisão. Para freqüências altas, a audição do gato e também a do cão é muito capacitada do que a nossa.

O crânio dos gatos é notavelmente conhecidos pela sua estrutura muito bem desenvolvida que inclui um grande auditório “Bullae”, câmaras de eco. Isso contribui para sua sensibilidade auditiva para sons delicados como o andar de um rato ou de um passarinho sobre folhas.

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