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Os bichanos são famosos por viverem se lambendo, comportamento característico que ficou conhecido como “banho de gato”. Mas será, que como os cães, eles também precisam de uma boa ducha com água e sabão?
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Os bichanos são famosos por viverem se lambendo, comportamento característico que ficou conhecido como “banho de gato”. Mas será, que como os cães, eles também precisam de uma boa ducha com água e sabão?
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As semelhanças entre as fêmeas do reino animal, incluindo os seres humanos, estão cada vez mais evidentes. Não são raros os relatos de proprietários de cadelas, gatas e até mesmo aves que durante o pré-cio manifestam sintomas clássicos da famosa TPM. Além da falta repentina de apetite, algumas apresentam irritação e em alguns casos, tristeza.
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O seu cão odeia ficar sozinho? Ele não é o único. Existe até um nome específico para esse problema: ansiedade de separação.
Desespero
Uma das manifestações do problema é facilmente percebida. O cão late sem parar, chora, arranha ou morde a porta, baba, se lambe ou se morde. Há ainda reflexos como aceleração dos batimentos cardíacos e aumento de cortisol, hormônio relacionado com o estresse.
Depressão
Outra possível consequência da ansiedade de separação é o estado depressivo. Nada motiva o cão enquanto ele está sozinho. Não bebe água, não come, ignora diversos estímulos que o motivariam se estivesse com os donos. Por um lado, esses comportamentos incomodam menos e chamam menos a atenção que o desespero, mas, por outro, o animal pode estar sofrendo física e psicologicamente, o que produz alta taxa de hormônio do estresse e aumenta o risco de contrair problemas de pele, câncer e outras doenças.
Causa
Quando lobos e cães selvagens estão em grupo, têm maior chance de sucesso nas caçadas e de sobreviver. Para eles, portanto, estar sempre em grupo é uma questão estratégica. Essa programação genética é herdada também pelos cães, inclusive por aqueles que vivem no aconchego de um lar humano. E essa tendência natural pode ser amenizada ou piorada, dependendo das nossas atitudes.
Não estimular
A maioria dos cães tem de ficar sozinha em um ou outro momento. Entre as iniciativas que podem evitar a ansiedade de separação, uma é não supervalorizar as saídas e as voltas ao lar. Nunca saia de casa se desculpando para o cão, preocupado ou ansioso demais. Nem chegue fazendo muita festa. Ao contrário, nesses momentos mantenha-se relaxado e evite retribuir a festa. Não é fácil, mas vale a pena: o cão será diretamente beneficiado.
Onde deixar
Se o cão tem acesso aos quartos e à sala de TV na sua presença, não restrinja a permanência nesses espaços quando ele estiver sozinho. Ficar exatamente onde você costuma ficar faz o cão se sentir melhor. Mais ainda se naquele lugar vocês costumam interagir e permanecer juntos por bastante tempo. Dormir no seu sofá preferido ou sobre o seu travesseiro são ótimas maneiras de diminuir a ansiedade do cão.
Se isso não for possível, adote outra estratégia. Procure fazer da caminha dele o “centro da matilha”. Deixe nela o seu cheiro e permaneça mais tempo perto dela, com ele. Assim, o cão não se sentirá tão excluído quando for preciso deixá-lo sozinho.
Seu cão não é sua sombra
O cão que nos segue o tempo todo dentro de casa costuma sofrer mais quando fica sozinho - a ruptura se torna radical se, o tempo todo, ele nos vê, ouve e cheira.
Para diminuir o excesso de proximidade, a solução é ensinar o comando “fica” e pô-lo em prática algumas vezes por dia. Comande “fica” quando você for para a cozinha, por exemplo. Dessa forma, além de o cão se acostumar com as suas ausências temporárias, perceberá que você volta sem ele precisar latir ou arranhar a porta.
Evitar traumas
Podemos dizer que os cães têm medo de ficar sozinhos e que, se ocorrer algo assustador ou muito desagradável durante a ausência dos donos, esse medo tende a aumentar. Por isso, se você souber que haverá estouro de fogos, uma tempestade ou algum outro evento que possa ser assustador, não saia de casa se for possível. Ou, então, dê um remédio para acalmar o cão e ele não sofrer muito nem se traumatizar. Avalie qual é o melhor medicamento para esses casos com um médico-veterinário e procure testar o medicamento algumas vezes antes de sair de casa.
Caça a petiscos
Esconder petiscos pela casa para serem encontrados pelo cão durante a ausência dos donos ajuda a entretê-lo, a relacionar solidão com comportamentos prazerosos e a torná-lo menos ansioso. Normalmente, para aumentar o interesse do cão, é preciso estimular o apetite dele. Se ele estiver um pouco ou muito acima do peso correto, situação bastante comum, bastará deixá-lo com o peso adequado para o apetite aumentar bastante.
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Não raro, cães entram em desespero ao ouvir explosões. Babam, tremem e, muitas vezes, tentam entrar em locais pequenos demais para eles ou se jogar pela janela. O estresse pode ser tanto que, no dia seguinte, ficam doentes ou se machucam seriamente. Mas, por que ficam tão apavorados?
Instinto de preservação
Barulhos altos podem significar perigo. Por isso, de maneira geral, os animais tentam fugir de tais sons. Estrondos passam a idéia de que algo grande e poderoso se aproxima, como árvores caindo, relâmpagos, etc. Os antepassados dos cães que mais fugiram desses sons foram os que mais tiveram chances de sobreviver.
Até mesmo dentro de nossas casas um barulho alto pode significar perigo. Imagine um móvel inteiro caindo perto do cão. É de se esperar que ele saia correndo para não se ferir.
Não é dor no ouvido
Muitas pessoas alegam que seus cães têm a audição muito sensível e que, por isso, sons fortes como de fogos e trovões são capazes de causar dor no sistema auditivo. Tá certo que um estampido extremamente forte, em contato direto com o ouvido do cão, possa realmente ter esse efeito, mas é raro isso acontecer.
Apesar de os cães terem ótima audição, não é por dor que ficam assustados. A verdadeira causa é a associação que fazem de perigo com determinado barulho.
Trauma
Sempre que se assusta demais, o cão pode desenvolver trauma. Se um barulho muito forte o apavorar, outros ruídos semelhantes passarão a causar medo enorme, simplesmente por estarem associados ao grande susto inicial. É o que acontece quando um cão começa a tremer e a ficar ansioso com trovões fracos, bem distantes. Há casos em que a umidade do ar, o vento e a mudança da luminosidade são associados com o perigo de barulhos altos. Ou seja, antes mesmo de a tempestade se formar, o cão já pode estar sofrendo.
Cura difícil
Infelizmente, não é fácil resolver esse problema. Mas existem várias dicas para amenizá-lo. Casos de recuperação total acontecem. Não desanime, portanto. Almeje o tratamento e evite submeter o cão a mais sofrimento que o necessário. Proceda com calma e consideração.
Local de confiança e protegido
Muitos cães normalmente escolhem um lugar para se abrigarem quando estão com medo. Se esse for o caso do seu cão, procure respeitar o local escolhido por ele – permita que fique lá. Além disso, se possível, crie um espaço com janelas e portas vedadas – quanto mais a prova de som, melhor -, e acostume o cão a freqüentá-lo.
Se você escolheu o seu quarto, ótimo! Usar um ambiente associado com a sua pessoa vai ajudar bastante a deixar o cão mais seguro. Dentro desse lugar, habitue-o a ouvir sons altos, bem altos, como de TV, rádio ou mesmo um CD de música. Desse modo, quando houver barulho de fogos ou trovões você poderá encobri-los, mesmo que parcialmente. Acostume o cão a brincar e a se divertir naquele ambiente também sem haver trovões ou rojões, para o local não ser associado a barulhos assustadores.
Acostumar aos poucos
Sempre que você e o cão ouvirem um barulho semelhante ao que causa medo nele, comemore com ele – dê petisco, jogue bola, etc. Tenha cuidado para nunca demonstrar que você se assustou com um barulho. O seu papel é ser fonte de segurança – esse exercício só funcionará se o cão se sentir relativamente seguro. Por isso, não se agache para protegê-lo quando houver um estrondo. Para ele, o ato de agachar pode ser sinal de medo.
Um modo seguro de acostumar o cão com barulhos cada vez mais altos é gravar sons de tempestade e de fogos e reproduzi-los em momentos agradáveis. Para ele não ficar assustado, respeite sempre os limites.
Evite novos traumas
Todo o treino pode ir por água abaixo se novos traumas surgirem em decorrência dos ruídos. Considere, portanto, a possibilidade de, no dia de uma grande partida de futebol, na virada de ano novo ou quando mais for necessário, lançar mão de ansiolíticos (medicação tranquilizante). Consulte seu veterinário sobre isso. Antes de usar o remédio diante de estímulos muito estressantes para o cão, teste o remédio. Há possibilidade de o cão ficar ansioso em vez de calmo. Procure também observar se a dose está adequada. Em excesso, o remédio pode deixar o cão desequilibrado ou sonolento demais. Nesse último caso, ele deverá ficar confinado num espaço seguro e protegido de qualquer perigo, já que perambular pela casa causaria risco de bater em algo ou cair da varanda, por exemplo.
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Quem se diverte apreciando o felino de casa brincar pode ficar ainda mais admirado ao compreender melhor as razões desse comportamento. Conheça-os em mais esse artigo de Alexandre Rossi.
Por que o gato brinca?
As brincadeiras do gato podem ter diversos motivos. Uma de suas utilidades é essencial: a simulação de caçadas. Trata-se de uma excelente maneira de o fato estar bem preparado para a captura de presas, atividade na qual o erro pode custar ficar sem uma refeição.
Desde filhote, o gato treina aproximações silenciosas e sorrateiras. Seus movimentos lentos, aprimorados para surpreender a presa, contribuem também para a tão admirada elegância felina. Entre os exercícios típicos, estão explorar o ambiente, agarrar bichinhos e observar atentamente suas reações, esconder-se atrás de objetos e tentar dar o bote no melhor momento. Experiências como essas, praticadas continuamente, ajudam o gato a identificar as particularidades de cada tipo de presa e a se adaptar melhor às novas situações. Quando especializado em caçar lagartos, por exemplo, o gato desenvolve técnicas bem diferentes das que utiliza quando se dedica principalmente à captura de passarinhos.
Brincando, o filhotes adquire suficiente habilidade para ganhar independência do leite materno, alimento que em pouco tempo se torna indisponível. Depois disso, a prática continua e o comportamento vai sendo aperfeiçoado. Aumento assim o aproveitamento das oportunidades e fica cada vez mais difícil, para as presas, conseguir escapar do felino.
Por meio das brincadeiras, é feito também o aprendizado de técnicas para enfrentar situações de luta. Sem levar mordidas nem arranhões, sofrimentos inevitáveis nas brigas de verdade, o gato aprimora o ataque e a defesa, avalia a própria força e estima a capacidade dos possíveis adversários, obtendo mais condições de saber quando é melhor partir para a brida ou sair correndo.
As brincadeiras, ainda, estreitam laços afetivos com o grupo, se o gato convive com outros exemplares.
Todo esse aprendizado desenvolve os comportamentos adaptativos, fundamentais por contribuírem para a sobrevivência e a reprodução da espécie.
Instinto e aprendizado
Será que os gatos têm noção da importância das brincadeiras para eles? Na verdade, em grande parte, eles são estimulados a praticá-las pela programação genética. Que modela o aprendizado recompensado com sensações de prazer casa movimento correto realizado. Quando o gato não consegue capturar a caça, apesar de perder uma oportunidade para sentir o prazer de ingerir alimento, sente o prazer de estar caçando. Graças a isso, fica menos frustrado com o insucesso e não pára de se exercitar. Assim, em pouco tempo, sua técnica evolui muito.
Efeitos da concentração
Enquanto caça, o gato se concentra totalmente na atividade. Grande parte do cérebro dele fica ocupada na percepção de cada movimento da presa, sem se deixar atrapalhar por estímulos como sons, plantas que se mexem ao vento, irrelevantes para ele naquele momento. A concentração é tanta que, ao puxarmos um fiozinho, ficamos com a impressão de desaparecer para o gato, que resolve atacá-lo como se não tivéssemos relação alguma com o fio. Estudos mostram que, de tão concentrado que o gato fica enquanto caça, ensurdece momento antes de dar o bote. É diferente do que ocorre com cães. Eles costumam caçar em grupo, precisando estar atentos ao mesmo tempo à presa, que tentam cercar, e aos companheiros.
Relaxamento e teste de estresse
O fato de o gato estar ou não disposto a brincar serve para indicar como anda o estado emocional dele. Um possível sinal de estresse é ele deixar de brincar. Quando uma situação é interpretada pelo gato como ameaça à sua sobrevivência imediata, ele se concentra nela e deixa de brincar. Se essa recusa se prolongar, é preciso avaliar e tentar eliminar a causa – o estresse contínuo pode provocar mal físico e psicológico ao gato.
De outra parte, quando ele aceita brincar, pratica uma atividade que o ajuda a relaxar as tensões. Já que brincar é tão importante para o bem-estar do gato, no próximo artigo darei dicas de como brincar com ele e, também, de como testar suas habilidades na caça.
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