Ao chegarmos em casa, nosso cãozinho abana o rabo e logo presumimos que ele está super feliz em nos ver. Ou, em outra situação, ele levanta a orelha e percebemos que alguma coisa está errada. Essas são apenas algumas das várias linguagens corporais que os cães usam para se comunicar, de acordo com o site do canal americano WWTG FOX 5.

“Enquanto há algumas dezenas de latidos diferentes, existem também centenas de posições de orelhas, rabo, patas e mais, que os cachorros usam para ser comunicarem”, disse Lisa Mullinax, profissional em problemas comportamentais de cães, à 4Paws University Inc. Aprenda a “ler”algumas dessas linguagens a seguir:

Olhos

Encarar diretamente os olhos do cão pode significar confronto. É preciso prestar atenção nas pupilas, diz a Dra. E’Lise Christensen, veterinária e especialista em comportamento dos cães, na NYC Veterinary Specialists. “Pupilas que estão dilatadas indicam que o cachorro não está confortável”, acrescenta. Cachorros com “olhar suave”, que tendem a desviar o olhar, são menos propensos a serem conflituosos.

Boca

Lábios apertados geralmente são sinal de estresse, no entanto, a diferença entre o desconforto e a ameaça pode ser sutil. Outro fator pode ser as mudanças na respiração: indo de ofegante à boca fechada indica desconforto e, o oposto, indica o aumento de felicidade.

Dois indicadores de estresse ou ansiedade são a língua pingando e o bocejo. “O bocejo, quando o cachorro não está calmo ou cansado, é um sinal de estresse ou conflito”, diz Mullinax. Basta ir a uma sala de espera de uma clínica veterinária para ver vários cãezinhos bocejando de tanto tédio.

Orelhas

Quando as orelhas estão eretas, isso denúncia que o cachorro está totalmente alerta; já quando elas estão puxadas para trás indica que ele está ansioso ou estressado.

A parte de trás do pescoço do animal, atrás das orelhas, costuma ficar eriçada diversas vezes. Isso é chamado de “piloereção” e, segundo E’Lise, é exatamente igual aos arrepios dos humanos. “O alerta e o ataque estão diretamente ligados, e os pelos eriçados são interpretados como sinal de agressão, mas nem sempre é o caso. Assim como nós nos arrepiamos quando assistimos a um filme de terror ou escutamos uma história realmente comovente, os cães se arrepiam quando suas emoções estão à flor da pele”, completou.

Rabo

O rabo talvez seja a parte mais expressiva do corpo do cão, como também a mais difícil de ser compreendida. Uma simples abanada de rabo pode ser sinal de exaltação, boa ou ruim – isso não significa que o cachorro é amigável. Se o cachorro levanta e abana o rabo de forma mais forte, isso indica um possível ataque, enquanto abanada mais fraca pode indicar nervosismo.

Um cão feliz e descontraído geralmente balança o rabo em círculos, ou de um lado para o outro. Já o “rabinho entre as pernas”, é um clichê por um motivo: ele indica um cachorro assustado, triste ou estressado.

Lendo comportamentos caninos específicos

Além da comunicação com partes do corpo, os cachorros também transmitem informação através do comportamento e da postura. Por exemplo, se curvar para frente com as patas dianteiras, é sinal de que o cãozinho está com um humor brincalhão. Uma curvatura ligeiramente diferente é uma saudação, e geralmente vem acompanhada daquela esticada do corpo.

Se curvar é quando os cachorros dobram todo o corpo em forma de banana e se movem lentamente em círculos. Isso significa que o cachorro está tentando acalmar a situação.

Alguns cachorros, especialmente aqueles que são ansiosos, podem rolar de costas indicando que desejam terminar uma interação com o dono, segundo E’Lise. Algumas vezes, isso é erroneamente interpretado como se o cachorro estivesse oferecendo sua barriga para ser acariciada ou apresentasse um sinal de submissão.

Os humanos muitas vezes também são incompreendidos

Quem gosta de cães sempre vai querer agradá-los, mas podem muito bem ser mal interpretados pelo amigo de quatro patas. Conhecendo essas dicas sutis, você terá uma experiência mais harmoniosa não apenas com o seu cão, mas com outros também. Pense em como cumprimentamos os cães – olhamos nos seus olhos, nos curvamos e colocamos a mão em suas cabeças. Na linguagem do cão, diz E’Lise, “estes gestos podem realmente ser bastante ameaçadores.” Claro que você não vai precisar agir como um cão, mas ter uma perspectiva canina pode colocar você e seu bichinho na mesma sintonia.

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Você pode comprar petiscos e brinquedinhos, deixar o peludo dormir na cama e bater altos papos enquanto lhe acaricia as orelhas. O que se deve evitar é encher um animal que tem um olfato 200 vezes mais desenvolvido do que o nosso de perfume, prática comum nos banhos de pet shop. Ou colocar gargantilhas de strass sufocantes e sapatinhos de lycra que obrigam o coitado a caminhar como se estivesse patinando.

Pouco se sabe sobre as causas de problemas psicológicos como estresse, ansiedade e depressão em cães e gatos, mas o principal causador chama-se “ser humano”.

Ciúme de um recém-nascido na família, morte do companheiro de longa data ou viagens do dono até causam alterações comportamentais, mas são passageiras. Descubra se há algo errado com seu bichinho e reverta já a situação!

Problema à vista se ele…

1. Lamber as patas e a barriga até provocar ferimentos.

2. Fizer as necessidades fora do lugar habitual somente para chamar a atenção.

3. Tiver comportamento agressivo sem motivo aparente.

4. Parar de comer ou devorar tudo o que vê pela frente, tornando-se obeso ou diabético.

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Assim como os humanos, os animais também precisam realizar um acompanhamento médico preventivo, principalmente após os 5 anos, quando entram na meia idade, período em que algumas doenças tendem a se manifestar.

Com a realização do check-up é possível detectar com antecedência ou em fase inicial doenças cardíacas, ósseas, câncer e diversos outros problemas que são tratados com mais êxito quando diagnosticado precocemente. Antes as pessoas só buscavam um médico veterinário quando o animal estava doente, mas assim como os humanos, os animais envelhecem e precisam de um acompanhamento periódico para identificar possíveis problemas, garantindo melhores resultados nos tratamentos e aumentando a expectativa de vida dos animais.

O check-up para cachorros e gatos é composto por consulta médica, hemograma, exame de urina, ultrassonografia, raio-x, eletrocardiograma e ecocardiograma.

Durante o exame clínico o veterinário consegue verificar alterações na pele, tipos de alergia, olhos, orelhas, mucosas e inclusive a boca, para analisar a situação dos dentes. A saúde dental do animal é muito importante, pois a má saúde bucal prolifera bactérias que criam as placas bacterianas, o tártaro e pode provocar doenças em outros órgãos, como o coração, fígado e rins.

A ultrassonografia pode detectar pequenos tumores internos que não são sentidos com a apalpação, além de problemas em diversos órgãos, como rim, fígado, baço, bexiga e pâncreas. Em animais com idade avançada, principalmente de porte grande, é indicado também o raio-x, para verificar como está sua estrutura óssea, pois muitas raças tem tendência a desenvolver problemas que se não detectados precocemente pode fazer com que o animal perca os movimentos das patas traseiras.

O hemograma além de detectar anemia e outras deficiências no sangue, mostra como anda o sistema imunológico do animal. A avaliação da quantidade de leucócitos revela se há alguma infecção, que muitas vezes não é diagnosticada em um exame clínico. Além do acompanhamento médico e do check-up, os proprietários de animais não podem esquecer de cuidados básicos para manter a saúde do animal, como ter a vacinação em dia e também oferecer uma alimentação equilibrada e de qualidade.

Com o eletrocardiograma é possível identificar alterações cardíacas, que atingem principalmente cães idosos, como o aumento de câmaras cardíacas, alteração de eletrólitos (cálcio e potássio) e, principalmente, as arritmias. Para complementar, a ecocardiografia, que funciona como o ultrassom do coração, ajuda a diagnosticar a severidade das doenças cardíacas, para que seja aplicado o tratamento de acordo com o problema apresentado pelo animal.

Alguns fatores como raça, tamanho e predisposição interferem na frequência com que deve ser realizado o check-up no animal. Os cães de pequeno e médio porte devem passar por check ups uma vez ao ano. Já os animais de porte grande ou gigante como, por exemplo, cães das raças Dogue Alemão e Fila, devem repetir os exames a cada seis meses. Essa diferença existe devido à menor expectativa de vida dos cães de raças consideradas grandes e gigantes, ou seja, acima de 40Kg.

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Pretende viajar e não sabe o que fazer para seu pet se comportar direitinho no carro? Então confira 5 recomendações que vão ajudar você:

1. Faça um “aquecimento”

Se a intenção é viajar e curtir seu pet, vá se preparando (e preparando o seu cão também) para toda a diversão que está por vir. Programas como passeios, almoços ou cafés da manhã em locais “dog friendly” são uma boa opção. Desse jeito, seu amigo já se acostumará com o agito de novos locais e novas pessoa, como um teste para seu comportamento.

2. Não esqueça o check-up

É importante fazer uma visita ao veterinário para checar se está tudo em ordem com seu pet. Confirme se as vacinas estão em dia e deixe que o profissional faça todos os exames necessários para você se assegurar de que não terá nenhuma surpresa com a saúde do companheiro de viagem. É uma boa hora para perguntar sobre como resolver problemas comuns, como diarreia, enjoo e agitação. Peça ao veterinário um kit com os principais medicamentos que você deve levar em caso de emergência.

3. Mantenha a segurança

Dirigir sem cinto de segurança é inviável, certo? Mas não somos só nós que precisamos de conduções seguras de viagem, nossos cães também precisam. As caixas de transporte protegem os animais contra acidentes de trajeto. Uma boa ideia é aproveitar para “microchipar” seu cão, pois isso garante uma identificação em caso de perda.

Carregue também uma cópia da carteira de vacinação do seu pet.

4. Tenha o controle da situação

Leve com você petiscos, snacks, gamelas para água e coleira. Carregue também uma cópia da carteira de vacinação do seu pet. Se notar qualquer desconforto no seu amigo, ofereça água e uma paradinha para caminhar. Não se esqueça de deixar alguns lenços de papel, toalha e cobertores à mão para situações como vômitos e uma queda de temperatura. Sacos plásticos, repelente de insetos e filtro solar não podem faltar na bagagem!

5. Divirta-se!

Aproveite a viagem! Tire muitas fotos! Pets adoram situações novas, descobertas incríveis e aventuras em lugares diferentes. Explore e divirta-se com seu melhor amigo!

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Por que os filhotes choram?

O choro do filhote tem finalidade muito clara: chamar a atenção da mãe em momentos de estresse causados por motivos como solidão, fome ou frio. A mãe, por sua vez, procura confortar prontamente o filhote que chora.
O novo proprietário, ao levar o cãozinho para casa, o separa da mãe e dos irmãos, colocando-o num ambiente completamente diferente, com outros cheiros e barulhos. Para piorar, na hora de dormir, muitas vezes o filhote é deixado sozinho, isolado de todos na área de serviço ou num quartinho. É natural que se sinta inseguro e chore tentando chamar a mãe.

Atitude dos proprietários
Ao ouvir o choro, os novos donos costumam ir ver se está tudo bem. Depois, deixam o filhote sozinho e ele chora outra vez. A cena se repete, deixando os moradores da casa irritados. E o cãozinho leva bronca a cada visita do dono, que quer silêncio. Alguns proprietários passam grande parte da noite e da madrugada nessa situação, torcendo para não arrumar encrenca com os vizinhos por causa do barulho e nem levar multa do condomínio. Outros desistem das idas e vindas e levam o filhote para dormir no quarto ou acabam pegando no sono ao lado do cão, no local onde ele está.

Estímulo involuntário
Em todas essas situações, o filhote logo relaciona o estar se esgoelando com a chegada de alguém. E, mesmo levando bronca, se sente gratificado. De tão assustador que é para ele ficar sozinho, a presença da pessoa é um alívio. A bronca acaba, portanto, tendo resultado oposto ao esperado. E incentiva a chorar mais em vez de acabar com o choro.
Ao sentir-se recompensado, o filhote pode aprender o tipo e a intensidade de choro que resultam em mais visitas, passando a utilizá-los com maior freqüência, para infelicidade de donos e vizinhos.

Como lidar com o choro?
A recomendação clássica é oferecer ao filhote um cantinho o mais aconchegante possível. Coloca-se no local um pano com o cheiro da mãe e dos irmãozinhos (esfrega-se o pano neles quando se vai buscar o filhote), uma bolsa de água quente e algo que faça um barulhinho capaz de distrair, como um relógio ou um rádio em volume bem baixo. Sempre que o filhote for deixado nesse local, a regra é ignorar os ruídos que faz para chamar a atenção, não o recompensando com visitações. Dessa maneira, espera-se conseguir que o choro acabe em algumas noites.

Leve-o para dormir com você
O filhote poupado de situações demasiadamente estressantes tende a ser mais confiante e corajoso, ao contrário do que alguns imaginam. Além disso, o estresse forte pelo qual passa o cãozinho que se desespera por estar sozinho pode também prejudicar o sistema imunológico, resultando em maior facilidade de contaminação por doenças e parasitas.

Atualmente, a recomendação é não deixar que o filhote se sinta completamente abandonado no período inicial da grande mudança que lhe foi imposta. Assim, nas primeiras noites, podemos permitir que ele durma na companhia de alguém. Mas o cão não deve atribuir isso ao fato de ter se esgoelado, caso contrário se sentirá estimulado a esgoelar cada vez mais.

O procedimento é gradual. Quando, alguns dias depois da chegada à nova casa , o filhote estiver familiarizado com ela e com os novos cheiros e barulhos, é levado para dormir em seu espaço definitivo. Já ambientado, ele não estará mais tão inseguro. E, se reclamar quando deixado sozinho, poderemos ser mais firmes para conseguir silêncio. Uma técnica é usar uma lata cheia de moedas e sacudi-la sempre que o filhote iniciar os latidos ou o choro. As broncas devem ser rápidas e secas, para evitar que ele se sinta recompensado por latir ou chorar.

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