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A vida que temos hoje em dia deixa quase todo mundo louco, concorda? Estamos sempre na correria, com muitas tarefas para realizar, o dia parece ficar mais curto e os afazeres aumentam cada vez mais. E qual o resultado de tudo isso? Estresse!
E você pensa que só nós vivemos nessa pressão e temos vidas estressantes?! Os cães também sofrem com o estresse e é nossa responsabilidade ajudá-los a a ter uma vida mais tranquila.
Os peludos que sofrem com o estresse, geralmente, são nervosos, não ficam quietos, têm dificuldades para se relacionar com outros seres, pulam muito nas pessoas, normalmente destroem objetos que ficam ao seu alcance, latem bastante e acabam se tornando agressivos com o próprio dono.
Agora, será que somos culpados pelo estresse de nossos animais? …Vamos ver algumas das situações que podem deixar o cão estressado. Ah, vale lembrar que o estresse pode ser considerado normal, algumas situações no cotidiano podem deixar o animal um pouco mais irritado, o que torna-se prejudicial é o EXCESSO de estresse.
Logo no começo da vida, ainda quando filhotes, se os animais ficam trancados dentro de caixas e locais com pouco espaço, antes de serem vendidos ou doados, já passam por situação estressante o que, desde cedo, já submete o cão a ser estressado posteriormente, por ter sofrido um certo trauma.
Os cães que sofrem com a falta de atenção, os que ficam trancados na garagem de casa e o portão é fechado ( e aí o animal só consegue ouvir barulho de gente passando, carros e todos os sons que vem da rua mas não consegue enxergar o que se passa), os que ficam presos num espaço muito pequeno, aqueles que ficam praticamente a maior parte do tempo sozinhos, os que têm donos neuróticos … todos esses correm sérios riscos de saúde, pois o alto nível de estresse do animal pode desencadear doenças e alergias.
A mudança brusca na rotina do cão também é um fator condicionante que pode levar ao estresse.
Alguns indicadores que podem ajudar a diagnosticar se o animal está mesmo sofrendo uma crise de estresse crônico, são: caspa, mau hálito, respiração ofegante, tremedeira, agressividade, latir demais, uivar e chorar em demasia. O cão ficar se lambendo, mordendo, correndo atrás do rabo. Nos casos mais complicados, o veterinário pode fazer um exame de sangue para o diagnóstico.
Além dos remédios que estão disponíveis no mercado para os cães que sofrem com o estresse e a terapia comportamental, algumas de nossas ações diárias podem ser uma boa solução para acalmá-los.
Se o animal fica sozinho uma parte do dia, tente deixá-lo na garagem, com portão que tenha visibilidade para a rua, assim ele se distrai vendo pessoas, observando os carros, etc. Ajude seu amigo a gastar energia, jogando bolinha para ele pegar, dando brinquedos para ele ter o que fazer e ocupar a cabeça. Deixe disponível, também, aqueles ossinhos industrializados, para que ele possa roer, além de servir como limpeza para os dentes, ajuda a deixá-lo mais tranquilo.
E é claro, aquilo que a gente sempre fala e voltamos a falar. Para ter um animal de estimação é preciso amar e respeitar suas condições. Tenha paciência se seu cão estiver estressado, faça uma visita ao veterinário para que ele possa instruí-lo, dê muito amor e atenção para seu peludo. Se ele estiver bem, também te dará muito amor e carinho, e aí nem você e nem ele sofrerão com estresse nenhum.
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