Cães e gatos devem evitar o sol das 11h às 18h para evitar o excesso de calor.

A cidade de São Paulo registrou na última terça-feira, dia 21 de agosto, 8% de umidade relativa do ar, sendo que o ideal é que esteja acima de 60%. Assim como os humanos, os animais domésticos sofrem com o clima seco e precisam de cuidados especiais para que não desenvolvam diversos problemas de saúde.

Quando a umidade do ar está muito baixa, os cães e gatos apresentam sintomas parecidos com os dos humanos, como coceiras nos olhos, boca seca, dificuldade para respirar e desidratação.

Cão da raça Pug. Fonte: Google

Nesse período, os hospitais veterinários têm uma alta considerável no atendimento a animais com problemas respiratórios, principalmente filhotes e animais idosos que já convivem com doenças como asma e pneumonia.

Alguns animais com focinho curto, como o Pug, já tem dificuldade para respirar e nesse período o problema se agrava. Muitos animais precisam, inclusive, de inalação para amenizar os efeitos do ar seco.

Para evitar que seu animal de estimação tenha problemas por conta do ar seco, é indicado que tenha sempre disponível água potável fresca. Em casos extremos, é recomendável que se coloque panos molhados no ambiente que o animal fica e até mesmo umidificadores de ar. Com o calor e o ar seco, é preciso também evitar passeios em excesso, principalmente durante o dia, pois não é nada benéfico para o animal. Banhos estão liberados, pois ajudam a refrescar e é indicado que os cães com pelos longos sejam tosados para que não sintam tanto calor.

Vale Ressaltar:

O tempo seco favorece também o aumento de casos de doenças virais, que são disseminadas por inalação. Entre elas a cinomose, que é altamente contagiosa, é extremamente grave e pode levar o animal a óbito. A doença atinge o sistema do nervoso dos cães e pode provocar a morte. Caso o animal sobreviva, poderá ficar com sequelas neurológicas. O animal que tem a vacinação em dia, fica livre do risco de desenvolver a cinomose.

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